ONHB: Transformando histórias

18/06/2019 Ana Studart

“Só ouvíamos falar de olimpíadas da área de exatas e biológicas, então foi muito chocante descobrir que existiam outros tipos de olimpíadas”, relatou Felipe Goyanna, participante de diversas edições da ONHB. Além de Felipe, o time cearense que teve diversos nomes curiosos - “Messejaners”, “Suricatos” e “Animais Políticos” - era integrado por seus colegas de classe Letícia Lopes e Raul Bessa.

O trio viu na olimpíada a oportunidade de viajar com os amigos fazendo o que gostavam: estudar história. Em 2016, chegaram na última fase virtual e, em 2017 e 2018, na fase presencial em Campinas. “Quando passamos para a fase final pela primeira vez, foi um choque, não acreditei” - lembra Raul - “ fiquei super feliz”.

(Felipe, Letícia e Raul, da esquerda para a direita)

Mais uma aluna que já se encontra em sua terceira participação na ONHB é Ludmila Gabriele Ferreira, estudante do 2º ano do ensino médio de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, que está bastante ansiosa pelo resultado de amanhã. Sua equipe, Herdeiros de Leopoldina, é composta por seus colegas Cláudio Júnior Lana de Carvalho e Clara Pereira da Silva em conjunto com sua orientadora Jesalva Maria de Amorim Lopes.

Após conhecer a ONHB por meio das redes sociais, apaixonou-se pela dinâmica da olimpíada e, desde então, vem participando das recentes edições da competição. Ela fala sobre o quanto é grata por todo o conhecimento agregado simplesmente pela experiência de participar da ONHB; “Mesmo se não formos para Campinas, conhecer a Dona Therezinha (tema do nosso material didático) já foi a melhor recompensa que tivemos”.

Contudo, envolver-se com a olimpíada nem sempre é um mar de rosas, um dos maiores empecilhos citados por ela é encontrar uma equipe que possua, sobretudo, compromisso, comunicação e uma boa dinâmica de grupo. Essas características são essenciais para que o time consiga realizar as tarefas impostas pela ONHB de forma equilibrada e justa.

Ludmila sempre demonstrou um interesse especial pela matéria. “Acho interessantíssimo a forma como os ancestrais viviam, o que eles pensavam, o que faziam e ver como as coisas evoluíram, seus hábitos e pensamentos, por exemplo”, relata. Ela reforça também a importância da existência de uma olimpíada como a ONHB: “Existem fatos que não nos contam nos livros didáticos, a necessidade de criar um senso crítico e perceber que a História, principalmente a brasileira, é muito mais ampla do que poderíamos imaginar”.


(Cláudio, Clara, Ludmilla e a orientadora Jesalva, da esquerda para a direita)

O sucesso da ONHB no cumprimento de seu objetivo maior é claro, a proposta inovadora de estudar a História do Brasil, abordando temas fundamentais fazendo uso dos mais diversos recursos, conquistou até quem não tinha muita afinidade com a matéria.

Esse foi o caso do Thiago Silva, estudante de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que é apaixonado pela competição desde o ano passado: “Antes de participar da ONHB, eu tinha um preconceito com a história nacional: achava que o Brasil não tinha feito nada por nada, tinha estudado muito pouco sobre [...]”.

“Agora meu sentimento sobre a história do Brasil é totalmente o contrário, eu a amo! [...] Esse é o maior forte da olimpíada, ela não só te faz conhecer a história do Brasil, como também se apaixonar por ela e pelos seus personagens também”, completou Thiago, que já está ansioso pelo resultado que será liberado amanhã, no dia 19/06.

(Renanda, o orientador Gerardo, Thiago e Lucas, da esquerda para a direita) 

Junto com ele e sua equipe, os Monxorós (composta também por Lucas, Renanda e seu orientador, o professor de história Gerardo), outras 2228 times que sonham em representar seus estados na fase final, que acontecerá na Unicamp em agosto, na disputa por uma dessas medalhas reluzentes.

O resultado dos aprovados para a fase presencial será divulgado amanhã, dia 19/06, então não perca!

(Foto divulgada pela comissão da Olimpíada Brasileira em História do Brasil)

Matéria escrita por Ana Beatriz Studart e Caio Hermano de Oliveira.

 

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Confira aqui o depoimento de Estevão da Silva, medalhista de ouro do ano passado.

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