Soluções Astronomia - Semana 68

INICIANTE

Primeiramente, podemos encontrar o comprimento de onda do pico de emissão (\lambda_e) pela Lei de Wien:

\lambda_eT=b

\lambda_e=362nm

Agora, utilizamos o Efeito Doppler para encontrar o comprimento de onda percebido. Como a velocidade é muito alta, precisamos utilizar o Efeito Doppler relaivístico:

z=\frac{\lambda_m-\lambda_e}{\lambda_e}=\sqrt{\frac{c+v}{c-v}}-1

\lambda_m=387nm

f_m=\frac{c}{\lambda_m}=7,75 \times 10^{14}Hz

Assim, a cor percebida é azul, pois o comprimento de onda corresponde ao ultravioleta.

INTERMEDIÁRIO

Primeiramente, precisamos calcular a distância focal da objetiva, F_{ob}. Ela é formada por duas lentes justapostas, que possuem vergências C_1 e C_2, logo F é dado por:

\frac{1}{F_{ob}}=C=C_1+C_2=\frac{1}{F_1}+\frac{1}{F_2}, pois a vergência de duas lentes justapostas é a soma das vergências individuais

Agora, precisamos calcular as distâncias focais individuais F_1 e F_2. Para isso, a utilização da fórmula dos fabricantes de lente é necessária. Logo:

\frac{1}{F_1}=(n_1-1)(\frac{1}{2R} - \frac{1}{R})

\frac{1}{F_2}=(n_2-1)(\frac{1}{R} + \frac{1}{R})

Lembre-se de tomar cuidado com os sinais!

Rearranjando as 3 equações que nos dão F_{ob}, obtemos:

F_{ob}=\frac{2R}{4n_2-n_1-3}

Pelo estudo de telescópios refratores Keplerianos (aula do Curso Noic), sabemos que o comprimento L desse tipo de telescópio é:

L=F_{ob}+F_{oc}, onde o segundo termo corresponde à distância focal da ocular, que pode ser encontrada à partir do aumento A:

Por definição:

A=\frac{F_{ob}}{F_{oc}}=5 \Rightarrow F_{oc}=\frac{F_{ob}}{5}

Logo:

L=\frac{6}{5}F_{ob}=\frac{12R}{20n_2 - 5(n_1+3)}

 

 

AVANÇADO

a)

Os raios que viajam mais perto do corpo gravitacional se dobrarão mais. Assim, obtemos o ponto de convergência mais próximo que será onde os raios tangentes a superície do sol se encontram

\theta_b=\dfrac{2R_{sch}}{R_{Sol}} \approx \dfrac{R_{Sol}}{f_{min}}

\therefore f_{min}=\dfrac{R_{Sol}^2}{2R_{sch}}=\dfrac{R_{Sol}^2c^2}{4GM_{Sol}}

 f_{min}=547.3U.A.

b)

f_2 =\dfrac{(R_{Sol}+h)^2}{2R_sch}

Usando o mesmo argumento do item a
para angulos pequenos,

a=(f_2-f_{min}) \theta_2

=\left[\dfrac{(R_{Sol}+h)^2}{2R_{sch}} - \dfrac{R_{Sol}^2}{2R_{sch}} \right] \dfrac {2R_{sch}}{(R_{Sol}+h)}=\dfrac{2R_{Sol}h+h^2}{(R_{Sol}+h)}

\approx 2h

Sendo a intensidade original I_0
O fluxo no detector na presnça do Sol \phi_{Sol}=I_0 2\pi R_{Sol} h
O fluxo no detector na ausencia do Sol \phi_0=I_0 \pi a^2
Portanto a ampliação será

A_m=\dfrac{\phi_{Sol}}{\phi_0}=\dfrac{I_0 2\pi R_{Sol} h}{I_0 \pi a^2}=\dfrac{R_{Sol}}{a}

c)

f_i=\dfrac{r_i}{2r_{sch}}=\dfrac{r_i^2 c^2}{4GM(r_i)}

Usando o mesmo argumento do item a

como é nescessário que f_1=f_2

\dfrac{r_1^2}{r_2^2}=\dfrac{M(r_1)}{M(r_2)}

Portanto a distribuição de mass ideal é M(r)\propto r^2