Soluções Astronomia - Semana 73

INICIANTE

Os estudantes que estejam estudando céu são recomendados a possuir certos pontos de referência, tais como constelações facilmente reconhecíveis, e se guiares a partir deles. Uma constelação muito utilizada para isso é Órion, que inclusive está presente na nossa imagem, e é de grande ajuda. Após a identificação de Órion (laranja), o estudante deve se lembrar das constelações que a contornam. Dessa forma, observa-se que a constelação que compõe a flecha é Canis Majoris, ou Cão Maior, sendo uma das constelações que estamos procurando. A outra, que está na parte inferior do arco, é um pouco menos reconhecida: se trata de Columba, ou Pomba. A última, que está na parte superior do arco, é conhecida porém poucos conhecem a região específica que pertence ao arco. Se trata de Popa, ou Puppis. Uma maneira fácil de identificá-la é lembrar que 'atrás' do Cão Maior se encontra a cruz falsa (não é uma constelação), marcada por traços verdes. Essa cruz faz parte do navio que compõe as constelações de Puppis (Popa), Vela (Velame) e Carina (Quilha), e através de uma observação cautelosa verifica-se que a estrela mais 'para cima' no arco é Tureis (\rho Puppis). Não é necessário saber o nome desta estrela (para o nível Iniciante), porém saber que ela pertence à Popa é importante. Dessa forma, as três constelações são: CMa (Canis Majoris), Col (Columba) e Pup (Puppis). Além disso, após a identificação de todas essas constelações é tranquilo reconhecer que a estrela apontada é Canopus, a segunda estrela mais brilhante do céu, somente atrás de Sirius, estrela que está na cabeça da flecha. Veja duas imagens, uma utilizada como auxílio para essa solução, e outra com todos os asterismos do Stellarium:

Auxílio
Asterismos

 

INTERMEDIÁRIO

Constelações: Sagitário, Ofiúco, Escudo, Serpente, Águia, Sagitta, Raposa, Cisne, Cefeu, Cassiopeia, Girafa, Perseu, Cocheiro

Estrelas(circulos): Altair(amarelo)/Vega(azul)/Alkaid(vermelho)/Polaris(verde)/Shedar(ciano)/Algenib(roxo)

Objetos de Ceú profundo(retângulos): M15(ciano)/M27(amarelo)/M29(azul)/M13(vermelho)/M52(verde)/M31(roxo)

 

 

AVANÇADO

a) Podemos encontrar o Polo Celeste Sul a partir do prolongamento do eixo maior do Cruzeiro do Sul por um fator de 4,5. Após isso, para encontrar o meridiano local, precisamos traçar a reta que passa pelo Zênite e o PSC:

Agora podemos fazer uma estimativa da latitude local a partir da seguinte regra de três:

4\ \textrm{cm} \rightarrow \phi

9,8\ \textrm{cm} \rightarrow -90^{\circ}

\Rightarrow \boxed{ \phi \approx -36,7^{\circ}}

b) Para calcular o tempo sideral local podemos utilizar a seguinte formula:

LST = H + \alpha

Onde H é o ângulo horário do astro observado. Para facilitar o cálculo podemos escolher a estrela Miaplacidus que está sobre o Meridiano Local (H_m = 0^{\textrm{h}}), logo:

LST = \alpha_m \Longrightarrow \boxed{LST = 9^{\textrm{h}}\ 13^{m}}

c) No Equinócio de Outono do local (Hemisfério Sul) a ascensão reta do Sol é \alpha_{\odot} = 0^{\textrm{h}}, portanto podemos calcular o ângulo horário do Sol, H_{\odot}:

LST = H_{\odot} \Longrightarrow H_{\odot} = 9^{\textrm{h}}\ 13^{m}

Ou seja, o Sol passou pelo Meridiano Local 9^{h}\ 13^{m} antes da foto ser tirada. Como nessa culminação superior o horário solar local é 12^{h}, podemos calcular o horário local da observação por:

12^{\textrm{h}}+9^{\textrm{h}}\ 13^{\textrm{m}} = 21^{\textrm{h}}\ 13^{\textrm{m}} \Longrightarrow \boxed{21:13}

d)  Figura 1: \textrm{M}1 - remanescente de supernova

     Figura 2: \textrm{M}27 - nebulosa planetária

     Figura 3: \textrm{M}104 - galáxia espiral

     Figura 4: \textrm{M}42- nebulosa de emissão

Somente o Messier 27 (constelação da Vulpelcula/Raposa) não está presente na carta abaixo.