Desafio Noic de Filosofia 08

Iremos aqui apresentar quatro tópicos, expressos em três diferentes línguas (inglês, espanhol e português), e um ensaio modelo, igualmente escrito em uma dessas línguas. Os Desafios Noic são um espaço opcional para vocês, estudantes, enviarem suas produções, que serão lidas e avaliadas por nossa equipe. Por meio de seus e-mails, cada um receberá, além das respectivas notas atribuídas para cada competência, um comentário personalizado com sugestões e críticas construtivas a respeito de seu repertório, argumentação, estilo de escrita e domínio da língua escolhida. Importante ressaltar que a correção se dará apenas para produções no modelo dos ensaios da IPO; isto é, ensaios filosóficos de 800 a 4000 palavras, escritos em uma das línguas passíveis de correção pela nossa equipe, a saber inglês, espanhol e português. Ainda assim, os melhores ensaios que nos forem enviados, com o consenso do autor, serão publicados.

Como modelo, disponibilizaremos um ensaio em língua portuguesa, escrito por Cauan Marques. Para poder lê-lo, basta clicar aqui; e caso queira ter acesso aos ensaios passados, bastar clicar aqui.

 

Tópicos:

1.

“….The most tantalizing question of all: If a fake is so expert that even after the most thorough and trustworthy examination its authenticity is still open to doubt, is it or is it not as satisfactory a work of art as if it were unequivocally genuine?” – Aline B. Saarinen, New York Times Book Review, July 30, 1961, p.14; cited in Nelson Goodman, Languages of Art,1976, p.99

“….La pregunta más intrigante de todas: si una falsificación es tan experta que aún después de la examinación más meticulosa y confiable todavía es dudable su autenticidad, ¿es o no es un trabajo tan satisfactorio como obra de arte como si fuese inequívocamente genuina?” – Aline B. Saarinen

“….A pergunta mais tentadora de todas: se uma falsificação é tão especializada que mesmo depois da mais completa e confiável examinação sua autenticidade permaneça dubitável, ela é ou não é tão satisfatória como uma obra de arte quanto seria se fosse inequivocamente genuína?” - Aline B. Saarinen

2.

There would be no human action if there were no objective reality, a world to be the “not I” of the person and able to challenge her (or him); just as there would be no human action if humanity were not a “project”, and something beyond himself or herself, if one were not able to perceive reality and understand it in order to transform it”. Paulo Freire, Pedagogy of the Oppressed.

No habría acción humana si no hubiera una realidad objetiva, un mundo como "no yo "del hombre, capaz de desafiarlo; tampoco habría acción humana si el hombre no era un "proyecto", uno más allá de sí mismo, capaz de capturar su realidad, de conocerlo por Transformarlo”. - Paulo Freire, La Pedagogía del Oprimido.

Não haveria ação humana se não houvesse uma realidade objetiva, um mundo como “não eu” do homem, capaz de desafia-lo; como também não haveria ação humana se o homem não fosse um “projeto”, um mais além de si, capaz de captar a sua realidade, de conhecê-la para transformá -la.” - Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido.

3.

Today's real borders are not between nations, but between powerful and powerless, free and fettered, privileged and humiliated. Today, no walls can separate humanitarian or human rights crises in one part of the world from national security crises in another”. - Kafi Annan, Speech 2002.

Las fronteras reales de la actualidad no son entre naciones, mas sí entre poderosos y débiles; libes y aprisionados; privilegiados y humillados. Hoy, ninguna barrera puede separar crisis humanitarias y de Derechos Humanos en una parte del mundo de crisis de seguridad nacional en otro local.” - Kafi Annan, Discurso en 2002.

As fronteiras reais da atualidade não são entre nações, mas sim entre poderosos e fracos; livres e aprisionados; privilegiados e humilhados. Hoje, nenhuma barreira pode separar crises humanitárias e de Direitos Humanos em uma parte do mundo de crises de segurança nacional em outro local”. - Kafi Annan, Discurso em 2002.

4.

[…]autonomy is not autarchy but rather the ability to distance oneself from one's social roles, traditions, history, and even deepest commitments and to take a universalistic attitude of hypothetical questioning toward them. This is the salvageable and still valid kernel of the Kantian injunction to consider ourselves as beings who, through our actions, could legislate a universally valid moral law”. Seyla Benhabib, Sexual Difference and Collective Identities: The New Global Constellation.

"[…]La autonomía no es una autarquía, sino la capacidad de distanciarse de los roles sociales, tradiciones, historias e incluso los compromisos más profundos y asumir una actitud universalista de cuestionamiento hipotético en relación con estos. Este es el núcleo salvable y aún válido del mandato kantiano para considerarnos como seres que, a través de nuestras acciones, podrían legislar una ley moral universalmente válida". - Seyla Benhabib, Sexual Difference and Collective Identities: The New Global Constellation.

[…]autonomia não é autarquia, mas a habilidade para se distanciar de papéis sociais, tradições, histórias, e mesmo dos compromissos mais profundos e assumir uma atitude universalista de questionamento hipotético com relação a esses. Este é o cerne salvável e ainda válido da injunção kantiana de considerarmos a nós mesmos como seres que, por meio de nossas ações, poderíamos legislar uma lei moral universalmente válida”. - Seyla Benhahib, Diferença sexual identidades coletivas: a nova constelação global.

Para enviar sua produção, basta preencher este formulário.

Caso queira ler produções que foram premiadas nas edições passadas da IPO basta acessar o site da competição, que varia ano a ano. Como ponto de partida, veja o site permanente. Você também pode conferir o site da seletiva nacional, para conferir ensaios premiados, regulamentos e poder ler sobre as participações do Brasil na IPO.

E caso queira ver os tópicos do último desafio, acesse aqui.

Bons estudos!


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