Ciências da Terra

Ciências da Terra

Atualmente os brasileiros podem participar de duas olimpíadas neste âmbito: a Olimpíada Brasileira de Agropecuária e a Olimpíada Internacional de Ciências da Terra.

A Olimpíada Brasileira de Agropecuária

OBAP1

A OBAP é uma competição científica nacional destinada aos alunos do curso Técnico em Agropecuária e demais cursos do Eixo Tecnológico Recursos Naturais. O objetivo da competição é estimular o ingresso de jovens do ensino médio/técnico integrado, incentivando a participação em atividades de iniciação científica e a produção de tecnologia, retornando assim, para a sociedade brasileira, benefícios originados da melhoria no ensino público de nível médio e técnico ligados à agropecuária.

Podem participar da olimpíada, estudantes brasileiros e dos demais países pertencentes a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), dos cursos de educação profissional da área de agrárias.

As equipes são compostas por quatro pessoas de uma mesma instituição, com a participação obrigatória de um orientador e três estudantes, devidamente matriculados, na modalidade de ensino médio/técnico em regime integrado/concomitante ou na modalidade do técnico subsequente.

A competição tem duas fases, sendo uma fase escolar (virtual) e uma fase presencial. Os estudantes das equipes medalhistas da modalidade de ensino médio/técnico integrado ou concomitante poderão ser convidados a participar da seletiva para representar o Brasil na IESO, a Olimpíada Internacional de Ciências da Terra.

A Olimpíada Internacional de Ciências da Terra

ieso-logo-final

A Olimpíada Internacional da Ciência da Terra foi fundada como uma das principais atividades da Organização Internacional de Educação em Geociências. É uma competição anual para estudantes do ensino médio. Os principais objetivos da IESO são incentivar o interesse dos estudantes e melhorar o ensino e aprendizagem das Ciências da Terra no nível da escola.

A ideia da competição foi sugerida por vários cientistas da terra coreanos há algum tempo. Porém, foi em 2003 que a Sociedade Coreana de Ciências da Terra (KESS) organizou a primeira Olimpíada da Ciência da Terra da Coréia (KESO).

Os estudantes vencedores das respectivas competições nacionais são convidados a participar deste evento, no caso do Brasil, o vencedor da OBAP.
Todas as principais áreas das ciências da terra, incluindo geologia, geofísica, meteorologia, oceanografia, astronomia e ciências ambientais, são consideradas como temas de seleção para a competição.

A competição para cada participante consiste em exames teóricos e práticos, bem como teste de trabalho de campo. O exame escrito contém um conjunto de problemas de ciências da terra que os participantes têm que resolver em até seis horas, e a porção prática consiste em trabalho que também deve ser completado em um tempo cabível. É permitido aos participantes trazer calculadoras não programáveis para as provas. Os exames escritos são realizados e dados nota individualmente, enquanto a porção prática envolve trabalho em grupo.

No caso dos grupos, cada equipe será composta por alguns alunos de diferentes países. Os participantes devem trabalhar juntos durante as tarefas experimentais e/ou de campo e, portanto, serão classificados juntos. Cada time consiste em até quatro estudantes, um reserva, e mentores. Os mentores devem ser especialistas em ciências da terra e/ou educação em ciências da terra e capazes de servir como membros do Júri Internacional.

A língua oficial da competição é inglês, e os mentores também devem ser traduzir a prova para seus times.

Para saber mais sobre estas competições, acesse: