Escrito por Paulo Henrique
Alguns problemas para você praticar a teoria estudada. O grau de dificuldade dos problemas está indicado com asteriscos (*). Problemas com 1 asterisco é o equivalente a um problema de primeira fase de OBF, 2 asteriscos (**) um de segunda fase, e 3 asteriscos (***) um de terceira fase.
Problema 01 **
Uma massa foi presa ao teto por meio de um fio de comprimento de massa desprezível. Se elevarmos a massa a um ângulo em relação à vertical e lhe dermos uma velocidade tangencial na direção em que sua altura diminui, encontre a equação de movimento da massa, ou seja, o ângulo que o fio faz com a vertical em função do tempo a partir do momento inicial.
Como vimos na parte teórica desta aula, um fio sob a ação da gravidade executa um MHS de frequência . Assim, a equação geral do movimento é
Aplicando as condições iniciais:
Da equação geral:
Logo, a resposta final é
Problema 02 **
Um cilindro de densidade se encontra parcialmente imerso num grande reservatório de água de densidade . Se o cilindro possui altura , encontre sua frequência angular de pequenas oscilações verticais em torno do ponto de equilíbrio supondo que somente o expuxo e a gravidade atuam sobre ele.
Seja o comprimento do cilindro que se encontra dentro da água. O empuxo que age sobre ele é
Onde é a sua área de secção transversal. No equilíbrio,
Seja o comprimento do cilindro que foi afundado acima de , ou seja, . Como o empuxo gerado por esse excesso irá forçar o cilindro a subir, temos, pela 2ª lei de Newton,
Comparando com a equação de um MHS (), obtemos que a frequência angular é
Problema 03 ***
(OBF) Em saltos de bungee jump o tamanho da tira elástica deve ser ajustado de acordo com a massa e a distância de queda. Uma estudante de física resolveu estudar esse fenômeno através de um modelo em escala reduzida. No laboratório uma pequena esfera de chumbo de massa e suspensa por uma tira elástica de massa desprezível. Ao lado, a figura superior corresponde à situação em que a esfera é abandonada do repouso da altura para início do "salto", cujo objetivo é chegar o mais próximo possível da base sem no entanto tocá-la. A figura inferior ao lado mostra a situação na qual a esfera está em equilíbrio estático. Imagine que em um salto real a parte mais baixa é a superfície de um rio ou lago. Considere que a tira elástica é equivalente a um conjunto de molas ideais conectadas em série e que cada mola tem constante elástica e comprimento quando relaxada. Determine: (a) o número de molas necessárias para esse tipo de "salto", (b) a velocidade e (c) a aceleração máximas atingidas durante o "salto". Desconsidere a ação de forças resistivas.
(a) Fazendo uma associação de molas, podemos descobrir a constante elástica equivalente do sistema. Como as molas do sistema estão em série, teremos que
.
Para molas de mesma constante elástica:
Além disso, devido às molas, o comprimento relaxado da tira será . Para o número necessário, a tira deverá estar totalmente esticada quando a esfera chegar ao solo. Logo, conservando a energia mecânica do sistema:
Substituindo os valores:
Usando a fórmula de Bháskara, resolvemos a equação quadrática:
Usando e , da capa da prova, obtemos as seguintes soluções:
Como tem de ser um número inteiro (não há molas fracionadas), ele poderá assumir os valores de 17 ou 94. Perceba que não pode ser 94, pois . Portanto;
Perceba que a aproximação escolhida foi para , pois, para , ao realizar a conservação de energia, é possível perceber que a corda estica mais que a altura ; ou seja, a esfera iria colidir com o chão. Veja:
Para N = 18:
Logo, a esfera colidiria com o chão.
(b) A velocidade máxima ocorre no momento em que a esfera passa a desacelerar, i.e., quando sua aceleração inverte o sentido. Esse é o momento em que a força resultante é nula, quando . Conservando a energia mecânica do sistema:
Em que é a altura em que haverá a velocidade máxima.
Substituindo os valores numéricos:
(c) Agora, temos que a aceleração será máxima quando a força resultante for máxima. Equacionando a Segunda Lei de Newton, tem-se:
Vemos então que a aceleração máxima ocorre quando o elástico está esticado o máximo possível, o que ocorre quando a velocidade da esfera é nula. Na situação limite citada no enunciado, isso acontece quando a esfera está muito próxima de tocar o solo, então:
Substituindo os valores numéricos:
Para calcular essa raiz, vamos realizar uma aproximação binominal, ou seja, para . Perceba que o quadrado perfeito mais próximo de é . Sendo assim, podemos escrever a aceleração da seguinte forma:
Agora, utilizando a aproximação binominal para :
OBS: Perceba que a aproximação utilizada é válida, visto que .
(a)
(b)
(c)
Problema 04 *
Analise o sistema massa-mola na figura a seguir, em que uma bolinha de massa está conectada a uma barra de massa através de uma associação de molas. Elas possuem constantes elásticas , e . Obtenha a frequência angular de oscilação do sistema se ele está livre para oscilar.
A massa reduzida do sistema é dada por
Enquanto a constante elástica equivalente é tal que
Assim, a frequência de oscilação é
Problema 05 ***
(OBF) Em um laboratório de física, é usado um sistema massa-mola para determinar a velocidade com que um projétil é disparado. O sistema é constituído por um bloco de massa que está apoiado em uma superfície horizontal de atrito desprezível e está preso a uma parede rígida vertical através de uma mola de constante elástica . Para fazer a medida da velocidade de um projétil de massa , o mesmo é disparado contra o bloco, que está inicialmente em repouso, nas condições mostradas na figura. A parte do bloco que recebe o impacto é feita de um material deformável que aloja o projétil em seu interior. Considere que a mola se deforma apenas depois do projétil se alojar completamente no bloco (colisão projétil-bloco instantânea). Determine a velocidade do projétil, em , no caso em que a medida da amplitude de oscilação do bloco após o impacto é de .
O alojamento da bala no bloco configura uma colisão inelástica. Já que a mola se deforma apenas depois da colisão, o momento linear do sistema se conserva antes e logo após o choque. Sendo a velocidade do conjunto depois, temos:
,
.
A colisão inelástica dissipa energia. Após ela, não há trabalho de forças que ocasionem dissipações, portanto a energia mecânica se conserva. Veja que a amplitude do movimento oscilatório é precisamente a deformação máxima da mola, pois ocorre no momento em que o conjunto chega ao repouso instantâneo. Igualando à energia cinética inicial do conjunto à energia mecânica final (que é puramente potencial elástica):
,
.
.
Problema 06 ***
(OBF) Um balão de festa preenchido com um gás de densidade , tem volume
de e está amarrado por um fio ideal, de comprimento , a uma superfície
horizontal (veja figura fora de escala). Quando o balão está vazio sua massa é de .
a) Considere que o balão está em repouso na posição de equilíbrio . Determine a tração
no fio, em .
b) Considere que o balão é levemente deslocado da posição de equilíbrio e depois é abandonado a partir do repouso. Determine o intervalo de tempo, em , para atingir, pela primeira vez, a posição . (Desconsidere eventuais forças dissipativas).
a) Como o balão estará em equilíbrio vertical, temos que a tração será a diferença entre o empuxo e o peso do balão cheio. Assim,
Assim,
b) Podemos fazer uma analogia com o pêndulo simples. Temos que . Assim, como
E queremos a primeira passagem pelo ponto de equilíbrio, o intervalo de tempo será . Portanto,
a)
b)
Problema 07 *
Considere uma massa presa a duas molas horizontais de constante elástica . Essas molas possuem comprimento natural desprezível e, quando em equilíbrio no sistema abaixo, possuem comprimento natural . Desprezando efeitos gravitacionais, qual é o período de oscilação da massa se a puxarmos levemente para cima?
Seja o deslocamento vertical da massa em relação ao equilíbrio. A força na direção de cada uma das molas é dada aproximadamente por , já que o deslocamento não vai afetar seu comprimento. A força projetada na direção na direção vertical é
Como possuímos duas molas, a força total na direção vertical será o dobro de . A equação de movimento fica
Problema 08 ***
(OBF) A figura abaixo mostra um sistema em equilíbrio estático. A haste homogênea de comprimento e massa desprezível está presa à parede vertical por um pino em torno do qual poderia girar livremente. Na extremidade da haste está presa uma pequena esfera de massa . Fixada a essa esfera e ao ponto do teto há um material elástico de constante elástica e que quando relaxado tem comprimento desprezível. Determine (a) o ângulo de equilíbrio e (b) o período de oscilação deste sistema se a posição angular for levemente deslocada de .
a) Primeiramente precisamos encontrar algumas propriedades geométricas da figura. Assim, como o triângulo é isósceles, logo, os ângulos da base são iguais e valem .
Definindo que , temos a seguinte relação do ângulo com o lado :
Dessa forma, podemos encontrar a posição de equilíbrio. Uma vez que apenas três forças atuam na massa - o peso (), a força elástica (), e a tração () gerada pela barra - podemos usar o teorema das três forças na posição de equilíbrio. (Clique aqui para saber mais sobre o teorema das três forças)
Dessa forma, a seguinte relação pode ser escrita
Portanto,
A força elástica é calculada por
Entretanto é dito no enunciado que o compirmento relaxada do elástico é desprezível , então
Onde é o na posição de equilíbrio. Agora, perceba que , e , ou seja,
Logo, podemos substituir por , uma vez que possuem o mesmo valor.
Porém encontramos anteriormente que
Então
Conclui-se que
Por fim, temos então que:
b) Para encontrarmos o período de oscilação usaremos dois métodos: por força e por energia.
Solução 1: Abordagem por força
Primeiramente, vamos delocar levemente a esfera da posição de equilíbrio
De tal forma que
Então a força resultante na direção tangente à barra pode ser escrita como
Onde é a aceleração angular da barra
Usando a seguinte relação, encontrada no item a),
temos
Da trigonometria, sabe-se que
Logo, uma vez que encontramos anteriormente que o peso é numericamente igual à
Podemos reduzir a equação para
Portanto
Expandindo as equaçãos trigonométricas achamos que
Como , temos
Então
O valor de foi encontrado no item a).
Portanto,
Assim encontramos a equação de um movimento harmônico simples de período igual à
Substituindo os valores
Solução 2: Abordagem por energia
Novamente, vamos deslocar levemente a esfera da posição de equilíbrio
De tal forma que
Escrevendo a energia mecânica e tomando como nível de referência o teto para a energia potencial gravitacional, encontramos
Como a barra limita o movimento da esfera, sua velocidade é perpendicular à barra e vale , onde é a velociade angular da barra.
Da trigonometria,
Então
Expandindo as funções trigonométricas
Agora, utilizaremos as aproximações associadas ao ângulo . Como , temos:
Note que a aproximação do cosseno difere daquela utilizada na solução 1; ao utilizar energia, é preciso levar em conta também o termo de ordem quadrática ().
Prosseguindo, temos então:
Substituindo na equação da energia
Podemos desprezar os fatores constantes. (Isso pode ser interpretado como uma mudança de referencial da energia potencial gravitacional, tal que anule as constantes e a nova energia vale )
Assim achamos uma equação de um MHS, análogo á um sistema massa-mola:
,
Por analogia o período será
OBS.: Perceba que o valor literal do período foi diferente nas duas soluções. Isso se deve ao fato de que, na solução 1, para facilitar as contas, usou-se inicialmente que o peso era numéricamente igual à . Dessa forma, encontramos uma fórmula com alguns valores já substituidos. Já na solução por energia usou-se uma abordagem um pouco mais geral. Ainda seria possível encontrar uma equação que não depende do ângulo ; ou seja, uma equação geral para quaisquer valores de , , e . Fica como exercício para o aluno mostrar então que:
a)
b)
Problema 09 *
(OBF) O Professor Physicson levou para a sala de aula duas pedrinhas de massas diferentes e cordinhas de comprimentos diferentes. Montando a experiência do pêndulo simples, com um ângulo de abertura pequeno, conforme ilustra a figura, fazendo-o oscilar entre dois supostos pontos M e N. A partir das várias configurações realizadas nos experimentos, os alunos acertadamente concluíram que:
a) Quanto maior for o comprimento do fio, independente das pedrinhas, maior será o período de
oscilação do pêndulo simples
b) Quanto maior for a massa da pedrinha menor será o período de oscilação do pêndulo simples
c) O período de oscilação do pêndulo simples depende da altura em que ele foi abandonado, ou seja,
quanto mais alto, maior será seu período
d) O período de oscilação do pêndulo simples não será alterado se alterarmos proporcionalmente a massa
da pedrinha e o comprimento da cordinha
e) Quanto maior for a massa da pedrinha maior será o período de oscilação do pêndulo simples
É conhecido que o período de pequenas oscilações de um pêndulo simples vale:
Portanto apenas depende do comprimento do fio e da gravidade local, em boa aproximação não dependendo de variáveis como massa do objeto oscilando ou ângulo de abertura da oscilação, o que leva o item A a ser o correto. Vale notar que pode ser deduzido por análise dimensional que a única combinação das variáveis , e que dá dimensão de tempo é , portanto a única variável na qual o período poderia depender seria o comprimento do oscilador, gravidade e ângulo de abertura da oscilação, que, experimental, não tem efeito algum para pequenas oscilações.
Letra a)
Problema 10 *
Considere o tubo em U da figura a seguir, dentro do qual foram colocados de água. Se o tubo possui área de secção reta constante, encontre o período de pequenas oscilações em torno da posição de equilíbrio. Tome e .
Quando o volume de água é deslocado uma distância do equilíbrio, tem-se um excesso de massa igual a em um dos lados que empurra o sistema de volta para a posição de equilíbrio. Multiplicando por , obtemos a força restauradora, que age sobre toda a massa de água dentro do tubo, . Assim, a equação de movimento fica
Comparando com a equação de um MHS, obtemos
Problema 11 **
Uma massa foi pendurada ao teto por meio de uma mola de constante elástica e comprimento natural . Obtenha a equação horária do movimento da massa. Considere que é medido a partir do teto e, em , o bloco é solto a partir do repouso com .
Pela 2ª lei de Newton, a equação de movimento da massa é
Definamos e façamos . Dessa forma, e . Substituindo na equação de movimento:
Assim chegamos na equação de um MHS:
Onde é a frequência de oscilação. Pela definição de ,
Pela condição da posição inicial:
Pela condição da velocidade inicial:
ou
Pela condição da posição inicial, vemos que . Assim,
Como resposta final,
Problema 12 **
(OBF) Um bloco de massa está preso a uma mola de constante elástica e executa um movimento harmônico simples (MHS) vertical. A figura ao lado mostra o instante em que centro de massa do bloco está na altura máxima. Ao se mover, observa-se que o centro de massa do bloco passa pelo ponto , com rapidez máxima, vezes a cada segundo.
Determine:
(a) A massa , em .
(b) A altura , em .
(a) O sistema em questão é um oscilador massa-mola simples. Já que a gravidade, por ser uma força constante, não altera o período do movimento, este possui o mesmo valor para o caso horizontal. Isto é:
Elevando ao quadrado em ambos os lados, a massa em função do período e da constante elástica será então:
O enunciado informa que o bloco passa pela posição com máxima velocidade, o que significa que é a posição de equilíbrio. Conforme a questão, a massa passa vezes por segundo por , ou de forma equivalente vez a cada ; do MHS, sabemos que o bloco passa pela posição de equilíbrio vez a cada intervalo de meio período. Daí, inferimos que o período do sistema é . Substituindo os valores numéricos:
(b) No ponto de equilíbrio , - como o nome já diz - a força resultante no móvel é nula. Sendo a elongação da mola ao passar por esse ponto, temos então:
Você pode estar tentado a dizer que ; de fato, nós da equipe NOIC acreditamos que esse era o raciocínio esperado pela prova. No entanto, tal afirmação é incorreta: com as informações dadas pela questão, é impossível determinar a altura , que corresponde à amplitude do MHS (distância entre os pontos de máxima/mínima elongação e o ponto de equilíbrio). Isso ocorre porque a amplitude (assim como uma possível fase inicial, a título de curiosidade) é uma grandeza obtida a partir das condições do problema, e não de uma análise física como é o caso do período. Isto é, para determinarmos a amplitude, precisamos conhecer a posição e a velocidade da partícula em um instante dado. Note que, para , estaríamos lidando com o caso em que a mola está relaxada no momento mostrado na figura. Já que essa informação não foi dada pelo enunciado, não é razoável esperar que o aluno faça tamanha suposição apenas para chegar em uma resposta final, e por isso nós do NOIC acreditamos que a saída mais justa para este item é a anulação.
OBS: Vimos que, para que o item tivesse solução, o enunciado deveria ter informado que a mola estava relaxada na posição da figura. Alternativamente, no entanto, poderia ter sido dado o valor da velocidade do bloco no ponto , a qual deveria ser de na situação em questão. Utilizando-se a relação , acharíamos uma amplitude idêntica à deformação da mola achada pelo balanço de forças.
(a)
(b) Não é possível obter-se uma resposta (Ver solução)
Problema 13 **
Um bloco de massa , capaz de deslizar com atrito desprezível sobre o chão, está preso a uma parede por uma mola de massa desprezível e constante elástica , inicialmente relaxada. Uma bolinha de massa , lançada com velocidade horizontal , atinge-o no instante e fica grudada nele. Ache a expressão de deslocamento do sistema.
Por conservação de momento linear:
O sistema executará um MHS com frequência e equação geral . Pelas condições iniciais:
ou
Quanto à velocidade inicial,
Assim, concluímos que e
De forma que
Problema 14 ***
(OBF) A força necessária para comprimir ou distender uma mola com constante de rigidez elástica é dada por . Esta é a lei de Hooke. O trabalho realizado pela força aplicada a mola para promover uma deformação na mesma é dada por . A mola da figura 9 é comprimida em . Ela lança o bloco com velocidade ao longo de uma superfície livre de atrito. As duas molas da figura 9b são idênticas à mola da figura 9a. Elas são comprimidas no mesmo valor e são usadas para lançar o mesmo bloco.
a) Determine a constante de elasticidade da mola equivalente ao conjunto de molas
b) Qual será, agora, o módulo da velocidade do bloco, para a configuração ?
a) Como as molas estão associadas em paralelo, podemos substituí-la por uma mola equivalente, de tal forma que sua constante seria:
b) Conservando a energia do sistema:
Por outro lado:
Daí:
a)
b)
Problema 15 *
(OBF) O físico inglês Robert Hooke () foi um brilhante cientista que juntamente com outros, a exemplo de Newton (com quem tinha severas desavenças), Leibniz e Huygens, protagonizou a Revolução Científica no séc. XVII. Em , durante uma experiência, observou o comportamento mecânico de uma mola, descobrindo que as deformações elásticas obedecem a uma lei muito simples. Hooke descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola (cuja outra extremidade era presa a um suporte fixo) maior era a sua deformação. Assim, considere que um bloco de massa , preso a um suporte fixo por um fio de massa desprezível e apoiado sobre uma mola, sem pressioná-la, seja solto, deformando-a suavemente até o limite máximo de , conforme a figura. Podemos acertadamente concluir que a constante elástica da mola, em , vale:
a)
b)
c)
d)
e)
A energia de uma mola vale:
Onde é a deformação da mola de seu comprimento de repouso, em que ela não está sob ação de forças externas. Portanto, como o corpo em repouso de massa está inicialmente em repouso e depois é solto até que a mola chega em seu limite, e como o corpo foi do repouso para o repouso de novo, toda energia ganha pela gravidade virou potencial elástica, portanto:
Portanto, o item correto é o item B
Item B