Fala, olímpicos!! Nessa página, você encontrará o Hall da Física. Aqui tem as mais diversas fotos e relatos dos heróis que representaram o Brasil nas principais olimpíadas internacionais de Física (IPhO, EuPhO e OIbF).
Passe o mouse sobre o rosto de cada Ex-Olímpico e divirta-se com suas mais diversas histórias.
IPhOs
IPhO 2023
Paulo Henrique
Prata
Depois de mais de 30 horas de viagem, nada mais justo do que 8 dias passeando pelo Japão. Apesar de todos os lugares que visitamos no Japão, a memória mais marcante que eu tenho da IPhO ocorreu no próprio hotel onde a gente se hospedou. Um dos membros da equipe portuguesa, Pinto, trouxe uma flauta para o corredor do hotel e começou a tocar a música tema do Mario enquanto andava pelos quartos. Então, os brasileiros, portugueses e eslovenos deixaram de lado o jogo de baralho e começaram a seguir o Pinto, convidando todos que encontrávamos no caminho para seguir a nossa caminhada pelo hotel ao som da música tema de Mario. Depois de passar por todos os corredores de três andares, nosso grupo tinha mais de 100 pessoas, todas caminhando felizes atrás de Pinto e sua flauta. A partir daí o grupo alcançou um estado estacionário: nem aumentava nem diminuía de tamanho. No fim, quando as pessoas foram deixando o grupo, só restaram os que estavam no grupo inicial: brasileiros, portugueses e eslovenos!
Lucas Vitoriano
Bronze
Jônatas de Paula
Bronze
Uma das melhores experiências do evento (IPhO) era jogar contras os outros participantes diversos tipos de jogos, como alguns jogos de cartas bem exóticos, porém muito divertidos que os estrangeiros traziam, mas os meus preferidos eram os jogos físicos (Não de física rsrs). Nós brasileiros jogamos basquete num time contra japoneses, e fomos amassados, porque aqueles japoneses, embora muito baixos eram muito rápido e bem habilidosos (sorte deles que não era futebol). Também jogamos uma queimada com regras esquisitas, em que joguei muito bem. Tudo isso foi uma ótima forma de conhecer os outros participantes, assim como um pouco da cultura deles.
Hugo Menhem
Bronze
Para mim, os melhores momentos da IPhO se dividiram em duas categorias. A primeira foi conhecer a cidade de Tóquio e as cidades próximas durante os passeios, onde entramos em vários templos e passamos por ruas muito movimentadas. Foi incrível ver a integração entre antiguidade e tecnologia em um país de templos milenares e máquinas de venda automática em cada esquina. Além disso, o convívio com os outros estudantes de outros países me rendeu muitas lembranças. Ainda me recordo de nossa equipe ensinando as regras do truco para os estudantes ingleses, os muitos momentos conversando e rindo com os portugueses e o jogo de basquete contra os japoneses e quenianos (nós perdemos feio).
IPhO 2022
IPhO 2021
Caio Augusto
Ouro
Na minha opiniao, nao ter viajado para a Lituania e ter feito a prova no Brasil foi o que tornou a nossa experiencia tao marcante para mim. Os 5 alunos que estavam la tinham todos um conhecimento absurdo em fisica e em resolver provas, e naquela situacao a gente nao olhava um para o outro de maneira extremamente competitiva e tentando parecer o melhor do Brasil. Na verdade estavamos todos rindo e se divertindo juntos entre as provas. Para mim a experiencia de estudar para a fisica nao seu culmina numa medalha que depois de um tempo para numa gaveta que voce nunca mais ve, mas sim nesses pequenos momentos curtindo aquilo que voce aprende e as pessoas com quem voce consegue conversar. Nao eh atoa que para o mim o melhor momento da semana na Paraiba foi nos 5 jogando truco e ouvindo pagode no meio entre a prova experimental e a prova teorica. A possibilidade de ver os nossos anos estudando fisica sendo recompensados por um momento belo e calmo questionando a fisica juntos e rindo pra caramba foi sem duvida algo que guardarei para a minha vida.
Alex Carneiro
Bronze
Fazer a IPhO foi fazer um sonho se tornar realidade para mim. E além de só fazer uma prova, foi uma experiência incrível de poder conhecer outras pessoas como eu e poder falar com elas.
Thiago Frota
Prata
Participar da IPhO foi mais que a realização de um sonho, foi a materialização de toda uma caminhada nas olimpíadas de física durante meu ensino médio. E, pra falar a verdade, o que realmente importa não é a medalha, a bolacha de metal que guardo em minha escrivaninha, que recebi no final, mas justamente essa jornada até conquistá-la. Conheci pessoas de todo o Brasil, aprendi mais sobre o universo, o mundo e sobre mim mesmo, me desafiei, cresci, viajei (mesmo que não pra Lituânia) e colecionei diversos amigos e lembranças pelo caminho. Até mesmo na semana da IPhO, com toda a sua tensão e competitividade, parecia que, junto ao time brasileiro, estava simplesmente entre amigos, conversando, jogando baralho, ouvindo musica e rindo a todo instante. No final, mesmo se a medalha não tivesse vindo, tudo teria valido a pena.
Lucas Takayasu
Bronze
Tava rolando a pandemia, distanciamento social, geral de máscara, mas isso nem de longe estragou a experiência. Não deu pra ir pra Lituânia, mas fomos pra lendária Campina Grande, Paraíba. A nossa equipe era composta apenas pelos jogadores de truco mais fortes do Brasil: Caião o Brabo, Frota o Sapeca, Balype o Astrólogo e Alec o Peralta. Geral era resenha, foi uma experiência muito divertida, o ar era de parceria e descontração, não de competitividade. Todos os anos de estudo, esforço e preparação pra esse momento: varzear antes das provas com seus amigos, chegar nela tranquilo e dar o seu melhor. Honestamente, eu lembro mais dos momentos que a equipe passou junta do que a prova em si. As conversas, risadas, jogatinas foram muito mais marcantes. Claro, os estudos, a prova, e a medalha em si também carregam um grande valor, e a minha experiência com as olimpíadas definitivamente mudou minha vida, abrindo inúmeras portas e oportunidades. Mas a recompensa maior foi sem dúvidas ter a honra de conhecer melhor e aproveitar uma semana com essa rapaziada incrível. Nessa mesma época, eu o Caião e o Ianzão criamos o Projeto Olímpicos, juntamos uma galera braba das olimpíadas, muita gente que também tá nesse Hall da Física, como o Makotão e a Alicia que contribuíram bastante, foi algo bem trabalhoso, mas muito recompensador e divertido..
IPhO 2020
Vinícius Rodrigues
Prata
Em 2020, eu, Davi Maciel, que também participou comigo na OIbF 2019, e mais 3 colegas passamos para a IPhO 2020, que seria na Lituânia, se não fosse a trágica pandemia de COVID-19. Inicialmente, essa edição da IPhO foi cancelada, mas no apagar das luzes de 2020, o comitê russo conseguiu organizar uma versão distribuída da competição internacional, a IdPhO, em que o Instituto de Física da USP foi o centro de aplicação das provas no Brasil. Foi uma experiência bem difícil e desafiadora no contexto da pandemia, mas que acabou sendo engrandecedora e única.
Davi Maciel
Prata
A minha IPhO foi em São Paulo. Era pra ser na Lituânia, mas foi adiantada em 1 ano por causa da pandemia. Porém, a Rússia decidiu fazer uma olimpíada distribuída em dezembro pra substituir, e o próprio comitê da IPhO endossou esse evento. Assim nasceu a IdPhO. Em São Paulo, me diverti demais: passeei no Parque Ibirapuera, comi um sushi burger muito ruim, andei na Paulista, joguei Minecraft com os meus parceiros de olimpíada e assistimos viniccius13 até cair de sono. As provas em si foram as mais difíceis da história, fazendo os cortes serem baixíssimos: ouro 21,39; prata 14,3; bronze 8,45 e menção 5,6. Conquistei minha prata, que era meu objetivo, e fiquei feliz demais. Fui comemorar com meu professor em um restaurante chique italiano. No geral, a IdPhO foi uma experiência memorável.
IPhO 2019
Antônio Italo
Prata
Participar da IPhO de 2019 foi uma das experiências mais incríveis que tive na minha vida. Além de poder ver o resultado concreto de anos de estudos dedicados, a experiência de viajar para Israel foi maravilhosa, desde o hotel em que ficamos (e em que eu morri de comer nos cafés da manhã com sobremesa) até as mais diversas atrações turísticas no passeio, que ocupavam minha mente enquanto esperava ansioso pelo resultado. As atrações que mais se destacam são o mar morto (em que vimos que o empuxo realmente funciona!!) e Jerusalém. Conversar e trocar lembrancinhas com alunos de todo o mundo, além dos próprios guias locais, foi fenomenal. Ainda lembro de como os suíços ficaram em choque recebendo paçoquitas e não entendendo o que era aquilo. No fim, voltei da viagem com várias lembranças boas, uma medalha de prata e vários quilos a mais 🙂
IPhO 2018
Levy Bruno
Bronze
Participar de olimpíadas, sem dúvida alguma, foi uma das melhores escolhas que eu fiz na minha vida, e toda essa experiência me levou a fazer parte do time brasileiro na IPhO 2018, em Lisboa. A olimpíada foi uma experiência única, seja nas 10h de provas, lidando com os problemas mais desafiadores possíveis de física a nível de ensino médio num mesmo espaço com diversas pessoas de todos os cantos do mundo, seja nos passeios incríveis, como as visitas ao restaurante que possui a receita original do pastel de Belém e ao Castelo de São Jorge. Tomar shots de vodka no Bairro Alto com pessoas das mais diferentes culturas mas que, mesmo assim, compartilham dos mesmos interesses que você é certamente uma memória que eu guardarei para sempre.
EuPhOs
EuPhO 2023
Gabriel Hemétrio
Prata
A.
Akira Ito
Ouro
Ir para a EuPhO foi, sem dúvida nenhuma, a melhor experiência que tive no meu ensino médio. Todos os dias foram muito emocionantes: os passeios foram incríveis e pude conhecer um pouco da bela cidade de Hannover; as provas e moderações foram bastante desafiadoras e divertidas. Os passeios no zoológico de Hannover e no centro da cidade foram muito divertidos e sempre gosto de lembrar desses dias nas fotos que tiramos juntos. O dia que mais me marcou foi o jantar de despedida 1 dia antes da premiação, nesse evento, todos os alunos da competição, os professores e os guias se juntavam para aproveitar o último dia de evento. Nesse jantar, além da comida e das conversas com pessoas de todo mundo, me lembro vividamente do momento em que o músico do evento começou a tocar músicas no seu violão e uma multidão foi começando a dançar. Provavelmente mais de 1 hora se passou e todos ainda estavam dançando. Foi muito engraçado dançar com o Bap e o Paulo; o clima estava ótimo e todos estavam se divertindo. Nesse dia também fiz bastante amizade com uma garota da França com quem mantive contato por algum tempo mesmo após o fim da competição. No fim da EuPhO, eu estava muito triste que estava acabando. Foi uma experiência muito legal, pude conhecer um pouco da Europa pela primeira vez, fiz novas amizades e fortaleci as antigas. Tivemos, como um time, o melhor resultado do Brasil na EuPhO (até o momento, pelo menos) e não poderíamos estar mais satisfeitos. Conheci alguns dos ídolos das olimpíadas (como o Kalda, o autor do 200PPP, o autor do Competitive Physics, etc.). Se você aí, leitor, está estudando para a Seletiva de Física e está em dúvida sobre se vale a pena, eu digo, sem sombra de dúvida, que valeu muito a pena ter participado da EuPhO. Se você realmente gosta de física, a EuPhO será certamente uma experiência incrível. Espero que, por meio desse relato, eu consiga motivar alguém no futuro a pegar mais medalhas e mostrar pra esses europeus que a gente também sabe física! Bons estudos e boa sorte às próximas gerações! Akira Ito, Ouro EuPhO 2023 - Hannover.
Paulo Portela
Prata
AAAA
EuPhO 2022
João Pepato
Bronze
Dias antes de embarcar, mal podia conter o meu nervosismo. Contudo, ao chegar em Ljubljana (lê-se “Liubliana”), essa cidade que teima em trocar os “i”s pelos “j”s, a minha inquietação deu lugar à mais pura jocosidade (palavra que jamais usaria se não fosse necessária para essa desnecessária “brincadeira”).
Pode-se pensar que, devido ao alto nível de demanda, participar de uma Olimpíada internacional é sobretudo estressante. No entanto, também para a minha surpresa, essa não foi a experiência que tive. Apesar de alguns momentos tensos, era como se tudo e todos naquela cidade colaborassem para trocar os “i”s pelos “j”s—meus dias na Eslovênia estão entre os mais empolgantes que já vivi.
Os exercícios, tanto na prova teórica quanto experimental, eram criativos e divertidos. Os curtos enunciados com indagações complexas, que são característicos dessa competição, faziam-nos “pensar fora da caixa”.
Se de manhã enfrentávamos desafiadoras questões, no período da tarde explorávamos terras eslovenas. Aventuramo-nos entre estalagmites e estalactites de grutas monumentais, visitamos um antigo castelo que, ao mesmo tempo que nos convidava a refletir sobre um longínquo passado, nos presenteava com as mais belas paisagens, e caminhamos pelas aconchegantes ruas da “cidade dos Dragões”.
Até mesmo as partes que poderiam parecer desconfortáveis, como dividir o quarto com 3 baldes, foram extremamente divertidas. Com base nas mais rústicas e eficientes formas de diplomacia: o 2 ou 1, o pedra-papel-tesoura, e a lei do “quem falar primeiro”, evitamos qualquer conflito que o polêmico ar-condicionado ou o fato do quarto ter apenas um banheiro poderiam gerar.
Houve sim alguns momentos desconfortáveis durante a viagem, como a ocasião em que comi um biscoito indiano de Pimenta (uma que era digna do “P” maiúsculo) pensando que era de chocolate e quando o Corinthians marcou o gol de empate contra o São Paulo. Entretanto, os bons momentos: as conversas com professores e participantes—tanto os brasileiros quanto aqueles que, sobre o Brasil, só conheciam a floresta amazônica e o Ronaldinho Gaúcho—, as visitas às grutas e aos castelos, os chocolates (esses sim eram de chocolate) que nos foram dados por suíços, e tantas outras experiências fascinantes, se sobrepuseram. Fico feliz de tê-las divido com professores e estudantes incríveis, todos os quais posso agora chamar de amigos; ou melhor, "amJgos".
Natan Uchôa
Bronze
A parte mais legal da EuPhO foi a viagem acompanhado de grandes amigos, incluindo 2 baldes e um balde mor (Hemétrio), para a Eslovênia, país o qual jamais pensaria em visitar, mas que descobri ser muito bonito. Desde o começo coloquei poucas expectativas no meu desempenho mas saí muito feliz com o resultado e a experiência incrível que tive..
Alicia Duarte
Menção Honrosa
Na minha segunda participação na EuPhO eu já estava estudando para o vestibular de medicina da FUVEST, então estava menos focada em física, o que fez com que minha prova experimental fosse um desastre. A gente estava numa quadra de escola, isolados por caixas de papelão e assim que começou a prova, as luzes se apagaram. Tudo que a gente tinha era uma luminária, as lâmpadas da atividade, um termômetro e um sonho. Eu estava perdidassa e fiz tudo errado: usei o termômetro quando não devia, ele derreteu (literalmente) com a lâmpada, o que fez com que o plástico grudasse no bulbo ??♀️ e atrapalhou o experimento, porque não tinha como trocar. Enfim, consegui pontinhos pelo que eu disse que faria e consegui chegar na minha menção honrosa, que pra mim foi de fato honrosa, considerando que eu já havia parado de estudar física em novembro de 2021 e conquistei isso em maio de 2022!
Gabriel Hemétrio
Menção Honrosa
EuPhO 2021
Wesley Andrade
Bronze
Infelizmente, devido a COVID, a olimpíada foi online. Como foi no início de 2021, tivemos que seguir muitas das regras de isolamento social. Mas, felizmente, a equipe brasileira pôde se reunir em um hotel, que tinha um ótimo café da manhã e um quarto muito foda só pra mim hahaha. Por mais que isolados no hotel, tivemos bons momentos juntos!
Alicia Duarte
Prata
Essa foi a primeira vez que eu participei da EuPhO, que foi online por causa da COVID. Nessa prova, eu resolvi a questão do fio enrolado no poste de uma forma que eles não previram no gabarito e só não gabaritei a questão porque eu errei um sinal no final do raciocínio! Depois dessa EuPhO eu fiz um PDF com minha resolução alternativa e disponibilizei no site "olímpicos" de meu amigo Takayasu, que hoje está na universidade Northwestern.
EuPhO 2020
EuPhO 2019
EuPhO 2018
Rafael Timbó
Prata
Participar da EuPhO foi, além de extremamente engrandecedor e gratificante, muito divertido. Viajar para a Rússia em véspera de Copa do Mundo com os amigos que fiz durante todo o processo de seleção foi uma experiência muito diferente de qualquer coisa que já vivi. Durante os 5 dias que estivemos lá, conhecemos um pouco da cidade de Moscow, repleta de turistas de todos os cantos do mundo, nos entrosamos e viramos amigos dos nossos guias até hoje (ainda trocamos mensagens de vez em quando), além de termos contato com outros estudantes de diversos países durante a olimpíada, podendo conhecer um pouco da cultura de diversos locais. Sobre as provas, foram certamente as mais desafiadoras que enfrentei até então, porém, estava tão extasiado e feliz de estar vivendo aquele momento, que não houve espaço para o nervosismo e tenho convicção de que esses sentimentos positivos e o orgulho de estar ali me ajudaram bastante a conseguir o resultado que tive. Além disso, pude conhecer personalidades notáveis para nós olímpicos, como Máté Vigh (um dos autores do livro 200+ puzzling physics problems) e Jaan Kalda, com os quais ainda pude ponderar minhas soluções e arrancar mais uns pontinhos extras. Por fim, a medalha que ganhei na EuPhO foi, para mim, uma confirmação de todo o esforço e dedicação que tive durante os anos de preparação e uma materialização da minha gratidão a todos que me ajudaram a alcançar esse feito. Contudo, acredito que mais valioso que a medalha em si, são todas as experiências que tive e pessoas que conheci, não só nos 5 dias de EuPhO, mas também durante os quase 3 anos e meio que me preparei para viver esse momento. No final, tudo valeria a pena, mesmo que a medalha não tivesse vindo.
EuPhO 2017
OIbFs (iberos)
Ibero 2023
Rafael Sena
Ouro
Olá para você olímpico ou entusiasta da física, caso você esteja frustrado, igual a mim, por ter acabado pegando uma ibero, logo após um possível TBF, o que eu tenho para te dizer é que o melhor que você pode fazer é usar isso como alguma espécie de motivação caso você ainda tenha um segundo ano disponível e se por ventura este não for o caso eu realmente recomendo uma mudanças de ares por um tempinho para que você volte para a física mais em paz. Para mim a Ibero foi o resultado final dos meus três anos de olimpíadas onde no final eu acabei terminando com ouro na Ibero, onde vale ressaltar o resultado dessa Ibero, que foi ótimo com 3 ouros e 1 prata. Enfim, independente desse final melancólico, pelo menos do meu ponto de vista, ao longo do caminho pude ver muita coisa bem foda a respeito de Física Teórica e conheci pessoas, colegas e professores bem fodas mesmo ao longo do processo.
Ibero 2022
Akira Ito
Ouro
Ter participado da Ibero foi algo muito importante para mim. Embora ela tenha sido online, por conta da pandemia, foi muito relevante nos meus estudos em olimpíadas e também me deu uma grande motivação para continuar estudando para mais um ano. Todos os alunos do time do Brasil se reuniram na cidade de Porto Alegre (RS) para fazer a prova e, mesmo nós não tendo contato com os estudantes dos outros países, foi muito legal só nós 4.
Além das provas desafiadoras e dos passeios pelos pontos turísticos da cidade, algo que marcou muito a minha memória foram os passeios nos laboratórios da UFRS (me ensinaram que essa sigla se pronuncia como "urgs") e no museu de ciência da PUC. Nesses lugares, tive a oportunidade de conhecer vários físicos brasileiros, aprender um pouco sobre suas pesquisas e rotina de trabalho e também vi alguns experimentos bastante interessantes. Esse contato me deu muita motivação para continuar os meus estudos na Seletiva de Física e, se não fosse pela minha experiência na Ibero, eu não teria continuado. Inclusive, apenas como curiosidade, meu experimento preferido foi o Pêndulo de Focault.
Tenho que agradecer os colegas (Lucas Alencar, Lucas Bortoleto e Gabriel Mazilli) que fiz lá, que me ajudaram a me acalmar antes da prova e, sem eles, não teria conseguido o resutado que conquistei. Também sou muito grato ao prof. Ricardo e profa. Inês, que nos acompanharam e ajudaram na moderação, e também aos professores da UFRS que nos apresentaram a universidade e arrumaram todos os computadores e a sala para que pudéssemos dar o máximo nas provas.
Para todos os estudantes de seletiva e para as próximas gerações dos times da Ibero, desejo muita boa sorte! Espero que a Ibero volte a ser um evento presencial em breve e que nós continuemos amassando essas provas no futuro!
Akira Ito, Ouro OIbF 2022 - Guatemala.
Ibero 2021
Ibero 2020
Lucas Takayasu
Ouro
Essa prova foi remota, então não deu pra interagir muito com a galera do time :(. Conheci mais só o meu lendário xará Shoji, que também era do Etapa então a gente praticou bastante pra ibero junto, brabíssimo e muito gente boa. Lembro de algumas coisas engraçadas sobre a prova. Todo mundo geralmente se comunicava em espanhol (até o Ricardo da SBF), mas eu não entendia quase nada, os caras falavam muito rápido. Eu tentava falar em inglês com a galera, mas quem mais me ajudou a entender as instruções e o que tava acontecendo foi um membro do comitê acadêmico que tava monitorando a minha sala da prova: um professor de Portugal chamado Rui Travasso, salvou demais. As interações com os portugueses nessas olimpíadas internacionais é sempre muito divertida. O experimento foi bem legal, acho que eles se adaptaram bem pro esquema virtual. Era sobre dinâmica de fluidos e gravado em vídeo, então envolvia mais a análise de dados, mas a coleta também foi interessante porque a gente media a altura de um líquido e o tempo baseado no vídeo.
Ibero 2019
Vinícius Rodrigues
Ouro
Estar em um país, El Salvador, que tem 23 vulcões e uma paixão inexplicável por frango definitivamente foi uma experiência que marcou a nossa OIbF 2019. Curiosidade: o idioma que mais usamos lá foi o inglês, o portunhol não é muito efetivo :/.
Davi Maciel
Ouro
Pedro Figueiredo
Ouro
Foi uma experiência inesquecível: Passear por vulcões, ver o nascer do sol da praia e comer comidas típicas que nunca tinha visto antes. Sem contar as diversas pessoas que conheci na viagem. Obs. : A foto não ajuda, mas a medalha é de ouro.