A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009, e tem sido um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país. Elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), esta iniciativa firmou-se no cenário educacional como uma proposta inovadora de estudo consistente de História. É coordenada pela professora Dra. Cristina Meneguello e pela professora Alessandra Pedro.
A Olimpíada tem um formato original. É realizada por equipes compostas por 4 pessoas: 3 estudantes e 1 professor orientador. No total, são 6 fases online, nas quais há, além de questões objetivas, tarefas que levam os alunos a ter experiências semelhantes ao ofício real de um historiador. Como se não bastassem as tarefas desafiadoras, as questões fogem totalmente do padrão convencional, uma vez que exigem um raciocínio aguçado e intensos debates entre a equipe, com o intuito de assinalar a alternativa “mais correta", isto é, aquela que contempla melhor o que foi solicitado pelo enunciado. Para tanto, é preciso que os alunos e professores se esforcem na análise de documentos históricos, muitas vezes desconhecidos pelo grande público, em uma viagem pelos pequenos detalhes da História do Brasil.
No início do processo, são inscritas, em média, 12 mil equipes do país inteiro e, ao longo das fases online, algumas dessas vão deixando a competição, o que resulta em apenas 300 equipes classificadas para a Grande Final. Interessante lembrar que a olimpíada, geralmente, oferece apoio financeiro às melhores equipes de escola pública de cada unidade federativa, além das melhores equipes de cada região, entre escolas públicas e particulares.
Na Grande Final, os alunos e professores aprovados vão até a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde realizam, no sábado, uma prova imprevisível, que pode ser desde a produção de um texto dissertativo até a confecção de tirinhas e charges, na qual os avaliadores (discentes e docentes do departamento de História da Unicamp) julgam a sua capacidade de reagir diante de um desafio, sem esquecer a perspectiva histórica.
No dia seguinte, domingo, os alunos e professores vão a um ginásio na Universidade para participar da Solenidade de Premiação, na qual são distribuídas 15 medalhas de ouro, 25 medalhas de prata e 35 medalhas de bronze, além de 225 medalhas de cristal (honra ao mérito). Além do caráter agraciador em si, há sempre uma boa música e ótimas oportunidades de conhecer pessoas de outros estados, fazer novas amizades e levar para casa boas recordações dessa olimpíada sensacional.
Para mais informações, acesse:
Site da ONHB