2 ouros e 2 pratas para o Brasil na Olimpíada de Matemática do Cone Sul!

A trigésima edição da Olimpíada de Matemática do Cone Sul está sendo este ano realizada desde o dia 24 de agosto e se sucederá até o dia 31 de agosto na Bolívia. O time brasileiro consiste de quatro estudantes que foram medalhistas na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) de 2018 e selecionados a partir de 3 provas de seleção contando com 4 questões e 4 horas e meia cada realizados no início do ano nas seguintes datas: 24/01, 22/02, 22/03.

Estudantes que representaram o Brasil na Cone Sul embarcando para a Bolívia.

Além do Brasil, participam da competição alunos originários da Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. A equipe brasileira conquistou 2 medalhas de ouro e 2 medalhas de prata. Além disso, o estudante Olavo Longo conquistou a nota máxima e primeira colocação na olimpíada. A prova é realizada em dois dias, cada um composto por 3 problemas valendo 10 pontos.

Confira abaixo o resultado por completo:

Nome Medalha Pontuação Estado
Olavo Paschoal Longo Ouro 60 SP
Gustavo Neves da Cruz Ouro 58 MG
Enzo Pontes Saraiva de Moraes  Prata  44 CE
Marcelo Machado Lage  Prata  44 MG

 

A equipe Noic parabeniza todos os competidores por seus respectivos resultados! Gostaríamos de enfatizar também nossas congratulações ao líder e ao vice-líder da equipe Davi Lopes, de Fortaleza (CE), e André Yuji Hisatsuga, de São Paulo (SP).

Faça este sonho ser o seu também! Para saber mais sobre a Cone Sul e se preparar para olimpíadas de matemática, confira também:

Último dia para confirmar participação no Torneio Meninas na Matemática!

Meninas, não percam a chance de participar no 1º Torneio Meninas na Matemática (TM^2)!

Hoje (31/08) é o último dia para confirmar participação em uma competição exclusiva, uma olimpíada brasileira feminina de matemática, que tem como objetivo proporcionar ao talento feminino a oportunidade de estímulo e inspiração para as competições de cunho nacional e internacional. Esta iniciativa passará a integrar o processo seletivo da Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (EGMO).

As alunas que receberam o convite da coordenação do IMPA, enviado por e-mail em 26/08, devem confirmar sua participação até as 23:59h, de hoje.

E fiquem atentas, pois não haverá extensão do prazo!

Que tal incentivarmos a presença feminina e nos tornarmos modelos de inspiração para muitas outras?
Aqui está o seu primeiro passo! Confira nosso Guia de Estudos de Matemática e o Curso Noic.

Ficou interessada no TM^2? Para maiores detalhes, confira nossa matéria no site do NOIC, e no website da organização.

O conteúdo do NOIC não é sensacional? Então não esqueça de compartilhar!

Olimpíadas universitárias: por que participar?

Estão enganados os que pensam que as suas chances de participar de uma olimpíada do conhecimento acabam junto com o ensino médio. Mais do que isso: as oportunidades de representar o Brasil em uma olimpíada internacional continuam a existir!

Embora existam as olimpíadas que tem níveis abertos a qualquer público, como a Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL), o foco desse texto serão as olimpíadas científicas de nível universitário.

Dentro dessa categoria, temos algumas que se destacam. Em nível nacional, existem a Olimpíada Brasileira de Matemática (Nível U), a Olimpíada Brasileira de Informática (Nível Sênior), a Maratona de Programação e a Olimpíada Brasileira do Ensino Superior de Química (OBESQ).

Já em âmbito internacional, temos mais opções:

  • Olimpíada Iberoamericana de Matemática Universitária (OIMU);
  • Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC);
  • Competição Iberoamericana Interuniversitária de Matemática (CIIM);
  • Torneio Internacional de Físicos (IPT);
  • Olimpíada Latino-americana Universitária de Física (OLUF);
  • Concurso Internacional de Programação Universitária (ICPC);

Além dessas, existem algumas olimpíadas cujo a seleção de equipes internacionais começa no ano anterior ao da competição. Assim, alguns dos selecionados já estão na faculdade quando participam nessa olimpíadas, já que estavam no ensino médio no ano antecedente. Isso acontece na IMO, IOI, IPhO, dentre outras.

As olimpíadas universitárias são tão marcantes para seus participantes quanto as voltadas para estudantes de ensino médio e fundamental. Elas podem ser tantos novas histórias quanto continuação de sonhos antigos.

Confira o depoimento incrível da olímpica Luize D’Urso, medalhista de ouro na OBM Nível U 2018 e na CIIM 2017, no qual ela fala sobre como começou a participar de olimpíadas universitárias, os conteúdos abordados nessas competições matemáticas e da sua experiência nesse meio.

Participei de olimpíadas de matemática desde o 6° ano, e como todo olímpico que se preze, sonhei em ir para a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO). Por isso não deve ser nenhuma surpresa que entrei na faculdade com um pingo de frustração por encerrar esse sonho sem êxito. Entretanto, para mim, o mundo universitário se mostrou ainda mais interessante do que o escolar, inclusive em termos olímpicos.

Logo percebi que era bem mais simples ter sucesso no nível U: ter feito um bom curso de Álgebra Linear e de Análise na Reta (que são cursos básicos na graduação de matemática, e também oferecidos todo verão pelo IMPA) e alguma noção de matemática olímpica, como grafos e indução. Comparando com o extenso conteúdo exigido a um aluno do nível 3, na minha opinião é bem mais acessível, até porque Álgebra Linear é uma matéria de 1° período em qualquer curso de exatas, e ambos são lecionados na maioria das universidades, e mesmo alunos de humanas, letras e biológicas podem ter acesso, diferente do caso em que algumas escolas monopolizam o estudo olímpico.

Na universidade também tive pela primeira vez experiência em olimpíadas internacionais. Diferente das olimpíadas escolares, que definem um certo número de estudantes por país, as olimpíadas internacionais universitárias são competições entre universidades, e portanto cada universidade manda seus alunos. Por isso é possível ter tantos brasileiros participando da IMC, por exemplo. Para que isso ocorra, a universidade precisa bancar a participação do aluno, comprando as passagens e pagando a inscrição. Eu levei isso em conta na escolha da minha universidade.

Concluí minha graduação em apenas sete períodos, participei duas vezes da IMC e da CIIM, e vou sentir saudades de competir, mas dessa vez me sinto plenamente satisfeita ao encerrar essa etapa.

Se a sua pergunta agora é “por onde começar”, pedimos que olhem os sites de cada olimpíada, confiram seus regulamentos e fiquem de olho no Jornal Olímpico do NOIC.

Caso goste de matemática, aqui vai uma ideia de primeiro passo: falta apenas uma semana para o fim das inscrições da OBM Nível U!

Conheça o Torneio Virtual de Química

O Torneio Virtual de Química (TVQ) é uma competição de três fases voltada para alunos do 9° ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio /Técnico.

Essa olimpíada deve ser realizada em equipes de até três participantes, porém esses não precisam estudar na mesma instituição ou ano escolar. A única restrição posta no edital é que cada aluno só pode participar de uma equipe.  Assim, cada equipe deve preencher somente uma inscrição.

Para conferir os conteúdos que serão cobrados, confira o Edital 2019 do TVQ. Temos certeza que o Curso Noic de Química sera útil nos seus estudos, já que a consulta e a leitura são incentivadas nas duas primeiras fases, que são virtuais.

As equipes com melhores resultados nas provas à distância serão convidados para a terceira fase, que é presencial. Nessa etapa, as provas serão realizadas individualmente. A premiação será realizada com base somente no teste presencial, ou seja, será individual.

Em 2019, o TVQ estará realizando sua segunda edição. As inscrições desse ano, bem como a primeira fase da olimpíada, já estão disponíveis e ambas encerram-se nesse sábado, dia 31 de agosto.

Não perca essa oportunidade! Se inscreva aqui.

Para conferir mais sobre o TVQ, confira o site da olimpíada.

 

Medalhas olímpicas agora valem vaga na USP!!

Uma nova forma de incentivar a participação nas olimpíadas do conhecimento vem sendo adotada no Brasil: transformar conquistas olímpicas em vagas em universidades de prestígio brasileiras.

O conhecimento adquirido por meio da participação nas olimpíadas científicas e as táticas de estudo desenvolvidas graças ao empenho dos alunos nessas competições costuma ser útil na hora de prestar um vestibular. Não é novidade que muito dos estudantes que se destacam nessas atividades são aprovados nos melhores vestibulares do país. Muitos vão para o ITA, outros para o IME, além dos que conquistam boas colocações na entrada das federais.

Entretanto, antes, o único processo que considerava as medalhas olímpicas era a aplicação para universidades no exterior. Desse modo, anualmente, olímpicos são aprovados entre as melhores universidades do mundo, como Harvard, MIT, Stanford, Dartmouth, entre outras.

Felizmente, oportunidades dentro do Brasil estão sendo desenvolvidas. Desde o ano passado, a UNICAMP começou a ofertar vagas para esses alunos destaques e, agora, a USP terá processo semelhante.

Isso mesmo: a USP (Universidade de São Paulo) começou a ter como modo de entrada a quantidade, prestígio e cor das medalhas científicas conquistadas pelos estudantes interessados.

Primeiramente, para os que não conhecem a USP, fundada em 1934, a instituição conta hoje com 118 cursos de graduação. Referência em educação, ela foi classificada em em 2019, pelo ranking latino-americano do Times Higher Education, como a melhor universidade do Brasil e segunda melhor da América Latina

Vamos agora explicar para vocês como esse será feito tal procedimento. Primeiramente, de acordo com o edital divulgado no último sábado (24 de agosto), serão concedidas 113 vagas em 60 cursos diferentes. A maioria deles é voltado para a área das exatas, mas existem opções nas humanas também.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 13 de setembro deste ano. Estão classificados os estudantes que concluíram ou estejam concluindo esse ano o Ensino Médio. Além disso, o candidato deverá ter participado/sido medalhista em algumas das competições listadas pela USP nos últimos dois anos.

O processo será feito por meio de um ranking. As premiações serão divididas em nacionais ou internacionais e ouro, prata ou bronze, com cada uma delas tendo pesos diferentes. Somando as pontuações obtidas por cada estudante, ele terá uma nota final e deverá se candidatar a um curso.

Para cada curso, as olimpíadas que serão levadas em consideração variam. Confira as olimpíadas válidas para pelo menos um dos cursos:

Astronomia: OBA e IOAA;

Biologia: OBB, Ibero-americana de Biologia e IBO;

Física: OBF, OBFEP, Ibero-americana de Física e IPhO;

Informática: OBI, CIIC e IOI;

Matemática: OBM, OBMEP, Ibero-americana de Matemática e IMO;

Química: OBQ, Ibero-americana de Química e IChO;

Robótica: OBR(Teórica);

Para conferir a pontuação gerada por cada medalha, clique aqui.

Para conferir as competições aceitas por cada curso, clique aqui.

Após as inscrições, um ranking será gerado e a lista dos aprovados será divulgada no dia 30 de setembro.

Não perca essa oportunidade!

Confira também a matéria NOIC sobre as vagas olímpicas da Unicamp, clique aqui.

Referências:

[1] Jornal da USP, por Adriana Cruz: https://jornal.usp.br/institucional/usp-oferece-vagas-para-estudantes-premiados-em-competicoes-de-conhecimento/

[2] Arte feita pelo Jornal da USP.

 

Confira seu local de prova na 2ª fase da OBMEP!

Ontem, dia 27 de agosto, foram divulgados os locais em que serão realizados a Segunda Fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 2019 (OBMEP). A prova será realizada nas escolas em todo o Brasil no dia 28 de setembro, sábado às 14:30 (horário de Brasília).

Para conferir seu local de prova, basta você clicar aqui e indicar onde você estuda.

A divulgação dos estudantes premiados deve acontecer no dia 3 de dezembro., de acordo com o calendário oficial da OBMEP.

Além disso, foi divulgado também o regulamento da 2ª OBMEP - Nível A, competição voltada para instigar alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental matriculados em escolas públicas municipais, estaduais e federais brasileiras a se envolverem desde cedo com a Matemática. A olimpíada será realizada no dia 29 de outubro deste ano.

Confira também:

International Youth Math Challenge: inscrições abertas!

Ainda não muito conhecida no Brasil, a International Youth Math Challenge é uma competição voltada para estudantes de ensino médio e superior. Entretanto, os níveis de participação são divididos por idade e não por nível de escolaridade.

Estudantes com menos de 18 anos e as com 18 anos ou mais serão avaliadas diferentemente. Embora a prova seja a mesma para todos, participantes mais novos tem que resolver menos problemas para se qualificarem.

Além disso, a competição é dividida em três fases: duas fases virtuais e uma presencial. A primeira fase consiste em um quiz qualificatório e as inscrições para tal fase são gratuitas. Esse ano, as soluções deverão ser enviadas até o dia 29 de setembro. Recomendasse que as soluções sejam digitadas, porém boas fotos de suas soluções também serão aceitas.

Em 2019, a segunda fase acontecerá entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro.  Ela consistirá em 10 problemas (4 básicos, 4 avançados e 2 desafios) e a nota máxima é de 40 pontos. Para os participantes com menos de 18, a nota de corte para a segunda fase será 20 pontos, e para os maiores de idade, 28 pontos. Um fator importante desse estágio da competição é que, para participar dele, é necessário o pagamento de oito dólares.

Na fase final, embora seja presencial, felizmente não é necessário deslocamento para a realização da prova, somente o cadastramento de um professor da sua instituição de ensino para aplicar o teste. Esse estágio será composto por 40 questões de múltipla escolha para 60 minutos de prova.

Para saber mais sobre as fases da prova, clique aqui.

Os  resultados finais deverão ser divulgados até o dia dois de dezembro. Os prêmios vão desde certificados até prêmios em dinheiro de 700 dólares.

Para conferir mais sobre as premiações, clique aqui.

Essa será a terceira edição da International Youth Math Challenge, que acontece desde 2017. A inscrição é feita pela submissão das questões do quiz, que deverá ser feita nessa página.

Não perca essa oportunidade, participe!

Para conferir mais detalhes, confira o site da olimpíada.

Confira o resultado final da 11ª ONHB!

Dos 73 mil participantes inscritos para a primeira fase da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), 225 estudantes foram agraciados com medalhas de ouro, prata e bronze. A premiação, assim como a última fase da competição, foi realizada na Unicamp, em Campinas, no último domingo (18/09).

Antes da fase presencial, os competidores passaram por seis fases onlines, cada uma com duração de uma semana. Todas as fases, exceto a quinta, eram eliminatórias. Desse modo, somente um grupo seleto de 314 equipes, somando 1200 participantes, foram convidados para o teste presencial.

A comissão da ONHB descreveu a tarefa final, que foi aplicada nesse sábado(17/08), como sendo a realização de uma prova dissertativa em que foi apresentado um conjunto de documentos com manchetes de jornais dos últimos do Brasil e solicitado aos competidores a elaboração de um texto com os temas: violência, exclusão e banalidade do mal.

No total, foram 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze. Além disso, todos os selecionados para a final receberam as medalhas de honra ao mérito. Das 75 principais premiações, 20 foram de times oriundos do Rio Grande do Norte, 15 de Pernambuco, 14 do Ceará e 12 de São Paulo. Outros 7 estados também tiveram representantes agraciados:  Bahia (4), Piauí (3), Minas Gerais (2), Goiás (1), Pará (1), Paraíba (1), Rio de Janeiro (1) e Sergipe (1).

O Rio Grande do Norte foi também o estado com maior número de medalhas de ouro (4), seguido de Pernambuco (3) e São Paulo (3). Outro fato interessante é que, das 75 medalhas, 58 foram do Nordeste e 32 de escolas públicas.

Para conferir as medalhas de cada estado, clique aqui.

Para saber mais sobre a ONHB, confira nossa page ou o site da olimpíada.

Para saber mais sobre a experiência de participar da ONHB, confira nossa matéria sobre a importância da ONHB.